Caros e benevolos leitores, apercio a vossa paciência em esperarem pelo meu regresso aos posts, sim!estou armada em Almeida Garrett, com direito a tom coloquial e tudo, só não têm direito á intelegencia eximia desse grande e excentrico homem....Como já devem ter repardo não posto nada á seculos, eu explico-me então:
Já tentei escrever uma carta ao Pres. da Républica, ao Bush, ao Papa, ao Dalai Lama e até ao Harry Potter! Mas ia ser em vão, porque nem com magia se podia aceder ao meu pedido, eu queria que os dias tivessem 48 horas! Para ter tempo para tudo...Mas, 24 horas os dias têem, e no final do dia só quero é dormir de tão cansada que estou, por isso desleixo-me aqui com o meu blog e com os meus paciêntes leitores.
Continuando no mesmo tema, a rapidez com os dias passam, e concequentemente, as semanas, os meses, os anos....Não há tempo para nada, uma pessoa na flor da juventude, começa desde cedo numa ansia de viver e esticar dias para poder fazer tudo. E mesmo assim, não se faz nada! è realmente frustante. A vida é realmente efemera.
Soluções? Estiquem os dias!? Era bom era...Mas não é. Tentemos outra solução então, a divisa "carpe diem", viver cada dia como se fosse o ultimo. Resulta? Talvez, mesmo assim, continuo com a sensação que me falta muito que fazer...A ansia de viver frenética e stressante ,apodera se de nós e acabamos na mesma, há tanta coisa que quero fazer...Mete medo, especialmente quando nos acontecem coisas a vida que nos fazem repensar nas prioridades. E se acabasse amanhã? Como era?! Medonho...Quero tanto aprender, viver...E quem não pode?
Uma vez vi um filme, a propósito da efemeridade dos dias e da vida em geral, o Troia, em que a personagem principal é um smi-Deus, o mitico e lendário Aquiles, neste filme, interpretado por Brad Pitt. Nesse filme, Aquiles diz algo, que me deixou horas a pensar, até me fez sonhar com isso! Ele diz, que os Deuses nos invejam. Porquê? Exactamente por aquilo de que tanto eu reclamo, eu e toda a gente. A efemeridade da vida, o facto de sabermos que amanhã tudo pode acabar, no fundo o facto de sermos mortais. Esse facto que nos faz chorar, essa condição de Mortalidade, que nos faz viver "carpe diem", digo, cada dia como se fosse o ultimo, que por sua vez, nos faz capazes de sentirmos algo, que segundo Aquiles os Deuses não sentem, a felicidade. Esta simples e (in)feliz condição de mortalidade, faz viver cada dia de uma vez, como se fosse o ultimo, cada dia como se fosse unico, e são mesmo! Essa condição de mortalidade, que nos faz querer viver todos dias melhor e cada vez melhor, que nos dá objectivo...e no fundo, como haveria vida sem morte? Ou que sentido teria a vida sem a morte? O mal sem o bem..Voltamos ao mesmo no fundo, o sentido da vida, o equilibrio entre o Claro e Escuro, que estabelece sentido nas nossas vidas...
A dificuldade está em sabermos viver, no "carpe diem" por tantos aclamado mas por tão poucos vivido. Como se perde tempo em coisas que não valem a pena, e quão cegos somos de por vezes não mudarmos, quão triste é choramos uma vida perdida, quão triste é termos de chorar a efemeridade da vida, quando la supostamente é uma benção da Natureza. Quão unicos somos, quão unica é a vida, os dias, as horas, os momentos de felecidade, quão estupidos somos...
Que esses que nos invejam, nos dêem forças para sermos melhores, para termos força. Canalizemos então as nossas energias na busca de uma vida completa cheia de coisas boas e más, cheia, no fundo de felicidade.
Canalizemos também neste momento as nossas energias positivas para aqueles que mais precisam delas, para os nossos amigos que precisam do nosso apoio, para aqueles que lutam pela vida, não cruzemos braços e lutemos por nós e por os outros que também merecem viver.
Good luck, we won't lose our hope, for you, and for the
rest.Não podemos ficar indiferentes á Vida.
5 comentários:
Mt bom diana.. concordo.. a vida é curta demais e tudo se passa a uma velocidade alucinante, tao alucinante que nem nos damos conta nem temos tempo para acompanhar!
Gostavamos de estar com mais pessoas do que com as que estamos, ir a mais sitius do que a que vamos.. mas n nos é permitido!
E só em alturas dificieis como estas e que nos apercebemos de tudo isso.. como é dificil conciliar tudo e que deviamos ter dedicado mais do nosso tempo a isto ou akilo, a este ou aquele...
Mas como tu dizes o que temos de melhor a fazer é tentar aproveitar tudo ao máximo, o bom e ou mau, simplesmente.. a vida!
E neste momento canalizarmos tudo o que temos de bom para quem precisa.. nos ficamos a espera.. :)*
Bela foto!
A respeito das «desvantagens» da imortalidade, deves gostar dum conto do Jorge Luis Borges «Os Imortais» que está num livro chamado 'O Aleph'.
O Mal e o Bem não são opostos, não são contrários com o mesmo peso. Uma espécie de reversos da medalha um do outro. Não. O Bem não é Bem por haver mal. Se assim fosse, seriam RELATIVOS e, portanto, equivalentes! O Mal é uma espécie de privação, ausência, falha do Bem.
Hum...por acaso eu sempre os achei relativos, era a unica explicação para a constante dificuldade na escolha entre o Bem e o Mal, por vezes só distingui los já é dificil..M as o Mal ser uma falha do Bem também me parece bem, assim sendo, sem Bem não existe Mal,e também, sendo o Mal um defeito de fabrico do Bem, não poderá ele ser arranjado?
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