Capitão Romance
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Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
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Eu vi
Eu vi
Mas não agarrei
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Parto rumo à maravilha
Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz
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Eu vi
Eu vi
Mas não agarrei
Ornatos Violeta
Esta bela musica é tambem muito bem intrepertada por Margarida Pinto, com com aquela linda voz acrescenta um toque de magia a esta musica. O poema, esse, está, digamos, tocante.
1 comentário:
Lindo, tocante, como tu dizes quantas vezes nao me apetece apanhar uma onda e ir ate onde ela me levar. é uma qualidade que apenas o mar tem, o de nos transportar por aí...
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